terça-feira, 28 de junho de 2011

7°artigo semanal. Igualdade e diversidade,nossa maior riqueza.

É preciso respeitar.

Nos dias atuais temos notado e observado que a diversidade não esta sendo respeitada da forma que merece.Somos surpreendidos todos os dias por fatos que nos chocam e acontecimentos de brutalidades que outras pessoas fazem por que acham que são indiferentes,por uma pessoa ter uma religião diferente,opinião política diferente,opção sexual diferente e outros motivos banais.
O que nos choca mais ainda do que a não aceitação,pela opção dos outros, é o desrespeito,isso não uma atitude prolixa,o não respeitar,é sim uma irracionalidade e não reconhecimento da nossa igualdade pois somos iguais e o que nos diferencia de outras,é apenas gostos diferentes,opções diferentes,onde deve sempre ser respeitada acima de qualquer discriminação,ou desrespeito.
A diversidade é mais além do que imaginamos e nossa maior riqueza.
Podemos observar que em muitos âmbitos da nossa sociedade, pessoas que têm opções diferentes nao são bem vindas.As diferenças respeitadas nos tornam mais racionais e nos ensinam a compreender que somos iguais e não indiferentes, desiguais.Temos todos os mesmos direitos,na sociedade,ter gosto diferente não é crime,é apenas um pensar diferente,não indiferente.
Faz-se importante destacar,o respeito entre todos,pois não adianta querer ser respeitado sem respeitar os outros,respeitar também vai alem do que imaginamos,não é apena dizer ‘eu respeito’,é sim respeitar em todos os sentidos ”Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar.”palavras do Cardeal. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo.
Finalizo este texto dizendo que a diversidade deve ser respeitada pois se estamos buscando respeito ,devemos também respeitar quem busca por ele.

Parada Gay: respeitar e ser respeitado

Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.


Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!


“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.


A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.


Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.


A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.


Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?


As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.









Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011

Card. Odilo P. Scherer

Arcebispo de São Paulo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

as contradicoes entre a fe e a razao

se voce tem alguma opniao sobre beste assunto deixe aqui no meu blogspot,pois e muito importante para mim.

sábado, 19 de setembro de 2009



este sou eu